Foram encontrados diversos recipientes com pescado e malhadeiras armazenadas
Durante uma ação de fiscalização fluvial realizada na região alagada do Rio Mutum em Porto Velho, cerca de 290 KM de Jaru, a Operação IARA identificou e apreendeu um acampamento envolvido em atividades de pesca ilegal.
A fiscalização, conduzida por agentes ambientais, localizou o acampamento através de coordenadas geográficas, onde foram encontrados diversos recipientes de isopor contendo pescado e malhadeiras armazenadas em sacos de fibra.
Ao desembarcarem, os agentes foram recebidos por dois homens, que estavam tratando peixes à margem do alagado. Ambos afirmaram não serem pescadores profissionais, mas estavam acompanhando um terceiro homem, suposto pescador profissional que não se encontrava no acampamento no momento da abordagem.
Durante a inspeção, foram encontrados exemplares de peixes abaixo do tamanho permitido por regulamentações ambientais. Entre os peixes apreendidos estavam três exemplares de Surubim (Pseudoplatystoma fasciatum) e um exemplar de Caparari (Pseudoplatystoma tigrinum), todos abaixo do mínimo permitido de 80 cm.
Além disso, foram encontrados exemplares de Tambaqui (Colossoma macropomum), igualmente abaixo do tamanho mínimo permitido. Também foram identificados dois exemplares de Pirarucu (Arapaima gigas), quando o tamanho mínimo permitido é de 150 cm.
Constatando-se a violação das normas de pesca, os homens receberam autos de infração, configurando crime ambiental.
Em inspeção adicional, os agentes avistaram uma arma de fogo dentro de uma das barracas do acampamento. Um dos homens admitiu ser o proprietário da pistola, mas não possuía o porte da arma, apenas o registro. Assim, foi enquadrado.
Com a chegada do terceiro envolvido, ele informou ser pescador profissional, mas não apresentou a carteira de pescador nem a guia de transporte do pescado. Ele declarou um total de 150 kg de pescado, que foi apreendido e doado à entidade assistencial Aconchego da Vó Maria.
A Operação IARA reafirma o compromisso das autoridades ambientais em combater práticas ilegais que ameaçam a biodiversidade dos rios amazônicos, preservando as espécies e garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais.
Fonte: portal p1 com informações da Polícia Ambiental
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