O prefeito de Espigão d’Oeste, RO, Weliton Pereira Campos, decretou estado de calamidade pública no município, nesta terça-feira (24/10), em razão da estiagem que atinge a região.
O decreto, que entra em vigor na data de sua publicação, declara que a estiagem é um desastre natural e que está causando danos materiais, prejuízos econômicos e sociais.
A falta de água, tanto para o consumo humano quanto para o uso nas plantações e trato de animais, está afetando a população da cidade e da zona rural.
Com o decreto, a prefeitura poderá adotar medidas emergenciais para atender a população, como a distribuição de água potável e a construção de poços artesianos.
O decreto também prevê a dispensa de licitação para a contratação de serviços e obras necessárias ao restabelecimento da normalidade.
Prejuízos
A estiagem já causou prejuízos significativos para a população de Espigão d’Oeste.
Na zona rural, a falta de água está afetando a produção de leite e bovinos de corte, além da produção de alimentos.
Na cidade, a falta de água está causando transtornos para a população, que precisa economizar o líquido
Nas redes sociais, Lauro Fernandes, diretor técnico operacional da Caerd, revelou que os equipamentos para a captação de água tiveram que ser desligados.
“O rio praticamente perdeu a capacidade de vazão, nós tivemos que desligar os equipamentos, porque todos eles estão ali, no seco praticamente”.
A falta de água, além de afetar as famílias da zona urbana do município, também deve reduzir a produção de leite e bovinos de corte.
Segundo o decreto, publicado na terça, o status de calamidade pública se manterá até que haja o aumento das chuvas e se “restabeleça a normalidade do fornecimento de água tratada”.
Com informações do g1 RO
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