Suspeito se negou a assumir paternidade e diz que pagou R$ 500,00 para dupla dar ‘corretivo’ em grávida, afirma polícia

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Gil Romero Machado Batista e Debora da Silva Alves — Foto: Reprodução

A polícia de Manaus divulgou que Gil Romero Batista, um homem de 41 anos, como sendo o suspeito de ter pago R$ 500,00 para uma dupla dar um “corretivo” em uma mulher que estaria grávida. Entretanto, a tal correção que seria dada na mulher acabou culminando com a morte da vítima.

 

O portal p1 apurou que Gil Romero, o suspeito de ser o mandate da morte da jovem identificada como sendo Débora da Silva Alves – de apenas 18 anos – seria o pai da criança que a vítima estava esperando. Contudo, o suspeito teria afirmado que não queria assumir a paternidade.

 

A informação foi divulgada pela DEHS (Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros) de Manaus na última quarta-feira (09/08). A delegada Deborah Barreiros acompanha o caso e disse em coletiva que o suspeito teria levado Débora da Silva Alves até uma usina onde ele atuava como vigilante para, supostamente, conversarem sobre a gravidez da jovem.



 

Todavia, Gil Romero acabou deixando a vítima com um segundo suspeito, que já está preso e com uma outra pessoa, ainda não identificada. Um inspetor da usina onde o homem apontado como mandate do crime trabalhava chegou a comparecer no local, o que obrigou Gil Romero a esconder a jovem em outra repartição para que ela não fosse vista.

 

Conforme explicou a delegada que acompanha o caso, Gil Romero teria saído do galpão após acompanhar o inspetor e retornado cerca de três horas depois, quando teria encontrado a jovem sem os sinais vitais. À polícia, o suspeito de ser o mandate do crime, teria confessado que quem matou a jovem grávida foram os dois homens a quem ele pediu que dessem um “corretivo” na mulher.

 

Informações apontam que após constatar que a jovem teria sido morta pelos suspeitos que foram contratados para o suposto “corretivo”, Gil Romero teria se desesperado e dito aos executores que a ordem não era para matar, mas “apenas dar um susto na vítima” para que ela parasse de dizer que Gil Romero era o pai da criança que estava esperando.

 

A jovem estava grávida de oito meses. A investigação continua para que a polícia possa chegar ao terceiro suspeito de participação no crime que chocou o estado do Amazonas.

 

 

 

Portal p1