A psicóloga Tais Fernandes explica a importância dessa interação social
O Dia dos Namorados é uma celebração de afetos e uniões, essa comemoração pode se transformar com o amadurecimento. Quando se passa a vida ao lado de alguém, 20, 30 ou até mesmo 40 anos de casamento, celebrar torna-se algo ainda mais importante. No entanto, não são apenas os casais jovens que têm o direito de vivenciar o amor e a intimidade. Os idosos também merecem ter suas histórias de amor celebradas.
Ao envelhecer, os indivíduos experimentam um amadurecimento e crescimento pessoal, enxergando a vida e os relacionamentos de novas maneiras. As conexões e vínculos estabelecidos ao longo de suas existências são de grande valor e devem ser reconhecidos.
“É natural que, na terceira idade, surja o desejo de buscar relacionamentos amorosos e construir novas relações. Essas possibilidades devem ser validadas e aceitas como parte integrante dessa etapa da vida”, afirma a psicóloga Tais Fernandes, do Grupo Said, empresa de cuidadores de idosos.
É importante ressaltar que um relacionamento saudável, assim como a vivência da sexualidade, são aspectos positivos para os idosos. Essas experiências podem contribuir significativamente para o bem-estar, a autoestima, a comunicação, o apego e a afetividade. É fundamental entender que ser idoso não é sinônimo de impotência, incapacidade ou dependência.
O Dia dos Namorados é uma oportunidade perfeita para celebrar o amor em todas as suas formas e idades. É um momento para reconhecer e valorizar as histórias de amor duradouras e também para incentivar os idosos a explorarem novas conexões emocionais e românticas. A sociedade como um todo deve acolher e apoiar os idosos em sua busca por relacionamentos saudáveis e satisfatórios.
“Nunca é tarde para buscar conhecer e se aproximar de alguém especial. No Dia dos Namorados, vamos lembrar que o amor não tem idade, e que os idosos também têm o direito de vivenciar plenamente suas emoções e expressar seu afeto. Vamos celebrar o amor em todas as fases da vida, lembrando que a idade não define o potencial de amar e ser amado”, finaliza a psicóloga.
Fonte: Giovanna Rebelo Alves
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