Policia Civil prende professor suspeito de abusar sexualmente de crianças de 10 anos de idade em Porto Velho, RO

Publicada em


 

Na tarde desta quarta-feira(29/03), os agentes do Serviço de Investigação e Capturas da DEPCA prenderam o E. C. P.. Durante o interrogatório, o indiciado permaneceu em silêncio. Ele foi encaminhado ao Sistema Prisional onde permanecerá à disposição da Justiça.

 

Segundo as investigações iniciais outras crianças que eram alunas do referido professor podem terem sido vitimadas por ele. Por esse motivo, a Polícia Civil pede ajuda à população para que colabore denunciando.

 

O estupro de vulnerável é mais comum do que imaginamos. Por esse motivo, alertamos a população para que conversem com seus filhos e caso eles relatem comportamentos estranhos, denuncie! A DEPCA fica instalada a Av. Amazonas, 6781 – Escola de Polícia.

 

Os pais devem estar atentos a alguns sinais que as crianças apresentam, dentre eles:

1) A Mudança de comportamento e alterações de humor.

Por exemplo, se a criança nunca agiu de determinada forma e, de repente, passa a agir. Se começa a apresentar medos que não tinha antes – do escuro, de ficar sozinha ou perto de determinadas pessoas.

 

A mudança de comportamento também pode se apresentar com relação a uma pessoa específica, o possível abusador.



 

“Como a maioria dos abusos acontece com pessoas da família, às vezes a criança apresenta rejeição a essa pessoa, fica em pânico quando está perto dela. E a família estranha: ‘Por que você não vai cumprimentar fulano? Vá lá!’. São formas que as crianças encontram para pedir socorro e a família tem que tentar identificar isso.”

 

 

2) Proximidade excessiva!

 

Apesar de que, em muitos casos, a criança demonstrar rejeição em relação ao abusador, é preciso usar o bom senso para identificar quando uma proximidade excessiva começa a ser percebida.

 

 

3) A criança ou adolescente pode repentinamente ficar mais retraído(a), deprimido(a) ou agressivo(a). …

 

“É possível observar também as características de relacionamento social dessa criança. Se, de repente, ela passa a apresentar comportamentos infantis divergentes da sua idade, ou querer apresentar comportamentos de adultos.

 

 

Para manter o silêncio da vítima, o abusador pode fazer ameaças de violência física (a ela ou a familiares) e promover chantagens para não expor fotos ou segredos compartilhados pela criança.

 

 

É comum que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de benefício material ou emocional(por carência) para construir a relação com a vítima. É preciso também explicar para a criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com adultos de confiança, como a mãe ou o pai.

 

 

 

 

 

 

 

Fonte:  Elinaldo de Oliveira Bonfim – Assessor de Comunicação da PCRO.