O Palmeiras, campeão brasileiro de 2022, mediu forças com o Flamengo, campeão da Copa do Brasil 2022, em duelo válido pela decisão da Supercopa do Brasil, na tarde deste sábado (28), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF). Em uma final eletrizante, o Alviverde saiu vitorioso no tempo normal pelo placar de 4 a 3, em um duelo marcado cheio de reviravoltas: o Rubro-Negro saiu na frente, com Gabriel Barbosa, de pênalti, aos 25 do tempo. Ainda na etapa inicial, o Verdão virou para 2 a 1, com Raphael Veiga, aos 27, e Gabriel Menino, nos acréscimos. No início da segunda etapa, o Rubro-Negro buscou o empate para 2 a 2 outra vez com Gabriel Barbosa, aos 6 minutos. Não demorou muito porém, e o Verdão fez 3 a 2 com Veiga, aos 13 do segundo. Entretanto, os rivais, novamente, buscaram o empate para 3 a 3, dois minutos depois: aos 15 do segundo, Pedro fez o dele; até que, aos 28 da etapa final, Gabriel Menino fechou a contagem: 4 a 3.
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Esta foi a segunda vez que o Palmeiras disputou pela Supercopa do Brasil. Na primeira, justamente contra o Flamengo, em 2021, ficou com o vice nos penais, no Mané Garrincha (DF), após empate por 2 a 2 no tempo regulamentar (o meia Raphael Veiga foi quem marcou os gols do Verdão).
A pouca assiduidade do Verdão em disputas de Supercopas (ou seja, campeão da Copa do Brasil contra o Campeão Brasileiro) se deve ao fato de que a competição foi criada em 1990 e ficou de 1992 a 2019 sem ser disputada – neste período, o Verdão conquistou quatro Campeonatos Brasileiros (1993, 1994, 2016 e 2018) e três Copas do Brasil (1998, 2012, 2015).
Aliás, desde o fim do ano passado, quando conquistou o hendecacampeonato Brasileiro no fim do ano passado, além de ter chegado ao seu 11º Brasileirão, aquele foi, de quebra, o 16º título de abrangência nacional na história do clube. Com isso, o Maior Campeão do Brasil já havia voltado a ser, de forma isolada, o time com o maior número de nacionais, superando os 15 do Flamengo, com quem antes estava empatado.
Nessa conta, os 15 dos cariocas incluem oito brasileiros (1980, 1982, 1987, 1983, 1992, 2009, 2019 e 2020), quatro Copas do Brasil (1990, 2006, 2013 e 2022), duas Supercopas do Brasil (2020 e 2021), e uma Copa dos Campeões (2001). Já os agora 17 nacionais do Verdão são os Brasileiros de 1960, 1967 (Robertão), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018 e 2022; as Copas do Brasil de 1998, 2012, 2015 e 2020; a Copa dos Campeões de 2000; e a Supercopa do Brasil de 2023.
De quebra, o Palmeiras, além da conquista sobre o Rubro-Negro e de ampliar sua hegemonia em número de títulos nacionais ante seus adversários, melhorou ainda seu retrospecto em jogos eliminatórios contra o Flamengo: antes, os clubes haviam se enfrentado seis vezes por torneios oficiais em partidas de mata-mata, com três vitórias para cada lado. Agora, está 4 a 3 para o Verdão!
Os duelos decisivos entre times aconteceram pelaCopa do Brasil de 1997 (semifinal; Flamengo avançou), na Copa do Brasil de 1999 (quartas de final; Palmeiras avançou), na Copa Mercosul de 1999 (final; Flamengo venceu), na Copa dos Campeões de 2000 (semifinal; Palmeiras avançou), na Supercopa do Brasil de 2021 (final, Flamengo venceu); na Libertadores de 2021 (final; Palmeiras venceu); e agora na Supercopa do Brasil 2023 (final, Palmeiras vencedor).
Individualmente, Raphael Veiga ampliou uma marca histórica. Considerando finais de quaisquer campeonatos disputados pelo Verdão, independentemente se no jogo de ida, de volta ou eventualmente o primeiro de uma melhor de três, Raphael Veiga aparece como o maior artilheiro da história do clube em decisões: o meia anotou ao todo 11 gols em finais, superando o recorde que pertencia a Evair (seis gols em jogos de decisão).
O atual camisa 23 do Verdão se isolou neste quesito na final direta mais recente disputada pelo Verdão, que foi a do Campeonato Paulista de 2022, contra o São Paulo: antes da decisão, ele somava seis gols em finais, e quando fez único gol palmeirense no jogo de ida, Morumbi (derrota por 3 a 1), foi a sete e superou Evair. E no fim de semana seguinte, o time alviverde fez o que parecia impossível, goleando por 4 a 0 (resultado que precisava para reverter e sagrar-se campeão sem precisar ir para a disputa de penais) – naquele dia, Veiga deixou sua marca duas vezes, e foi a nove gols. Até que hoje, enfim, fez mais dois e foi a 11.
Curiosamente, da vez anterior que o Palmeiras disputou a Supercopa do Brasil, em 2021, contra o Flamengo, o jogo foi 2 a 2 (o rival ganhou nos pênaltis). E os dois gols no tempo normal foram marcados justamente por Veiga.
Os gols de Veiga em finais, foram, dois diante do Flamengo, na Supercopa do Brasil de 2021; um sobre o Defensa y Justicia-ARG pela Recopa Sul-Americana de 2021; um sobre o Flamengo na final da Libertadores 2021 (depois, Deyverson completou na prorrogação e, por 2 a 1, o Alviverde foi campeão); um contra o Chelsea-ING, na final do Mundial de Clubes 2021 (disputado em fevereiro de 2022); mais um pela Recopa Sul-Americana de 2022, no jogo de ida, na Arena da Baixada, contra o Athletico-PR (no empate por 2 a 2 – no duelo de volta, o Palmeiras venceu por 2 a 0 e foi campeão); e, por fim, os já citados das finais do Paulista de 2022, contra o São Paulo: um no jogo de ida, no revés por 3 a 1, e outros dois no jogo do título, triunfo por 4 a 0, que rendeu ao Alviverde a conquista do 24º Paulistão de sua história.
PALMEIRAS: Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino (Jailson, 33 do 2ºT), Zé Rafael (Luan, 42′ do 2ºT) e Raphael Veiga; Rony (Rafael Navarro, 42′ do 2ºT), Dudu (Breno Lopes, 42′ do 2ºT) e Endrick (Mayke, 18′ do 2ºT). Técnico: Abel Ferreira.
GOLS: Gabriel Barbosa, aos 25′ do 1ºT (0-1); Raphael Veiga, aos 37′ do 1ºT (1-1); Gabriel Menino, aos 49′ do 1ºT (2-1); Gabriel Barbosa, aos 6 do 2ºT (2-2); Raphael Veiga, aos 13′ do 2ºT (3-2); Pedro, aos 15′ do 2ºT (3-3); e Gabriel Menino, aos 28 do 2ºT (4-3).
Cartões amarelos (SEP): Gabriel Menino e Abel Ferreira.
Cartões vermelhos (SEP): Abel Ferreira, Vítor Castanheiras e João Martins.
Por: DECOM – Palmeiras
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