PSB expulsa suplente de vereador de Jaru, RO, que foi preso por atos golpistas em Brasília

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  • Segundo a diretoria regional do partido, a expulsão não cabe recurso. Paulo da Caçamba foi eleito como suplente de vereador em 2020, com 163 votos.

 

 

Paulo José Maria, suplente de vereador em Jaru (RO) preso no Distrito Federal pelo ataque terrorista contra as sedes dos Três Poderes, foi expulso do Partido Socialista Brasileiro (PSB). A informação foi confirmada ao g1 nesta terça-feira (17) pela diretoria estadual do partido.

 

Paulo da Caçamba, como é conhecido, tem 52 anos e é casado. Ele foi eleito como suplente de vereador em 2020, com 163 votos. Na época, declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio de R$ 123 mil, referentes a uma casa e dois veículos.

 

O nome do suplente está na lista dos mais 1,3 mil presos pelo ataque terrorista praticado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além dele, outros 13 suplentes e uma vereadora de diferentes regiões do país foram identificados entre os presos.



 

O ataque aconteceu no dia 8 de janeiro. Um grupo invadiu a Praça dos Três Poderes e atacou as sedes do Legislativo, Executivo e Judiciário para derrubar o governo eleito.

 

Nesta quarta-feira (17), a diretoria regional do PSB em Rondônia repudiou a conduta de Paulo da Caçamba e afirmou ao g1 que “o partido não compactua com os atos antidemocráticos de quaisquer espécies, e que confia nas urnas eletrônicas”. Diante disso, o Executivo Estadual decidiu pela expulsão do suplente.

 

“A expulsão dele foi formalizada, não cabe recurso a ele, até porque os fatos são muito graves. É inadmissível que alguém filiado a um partido progressista participe de práticas de terrorismo e atentado contra a democracia. Precisamos fortalecer cada vez mais o estado democrático de direito” confirmou o presidente do partido em Rondônia, Cleiton Roque.

 

O comportamento nas redes sociais

Nas redes sociais, Paulo da Caçamba declarava publicamente seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele também utilizava as redes sociais para espalhar fake news. Várias de suas publicações são marcadas pelo próprio Facebook como “foto adulterada” ou “informação falsa”.

 

 

 

Por Jaíne Quele Cruz, g1 RO