230 kg de agrotóxicos são apreendidos em comércio clandestino

A Idaron declarou que recebeu uma denúncia em outubro sobre a comercialização ilegal de agrotóxicos em uma propriedade rural de Novo Horizonte.

No dia seguinte, três servidores da Agência vistoriaram a propriedade. O dono do local confirmou que vendia defensivos agrícolas e levou os técnicos da Idaron até o depósito, onde o produto ilegal estava armazenado. O suspeito se negou a falar quem é seu fornecedor.

Segundo as investigações, há fortes indícios que os produtos eram contrabandeados. Os venenos seriam comprados em Goiânia e distribuídos no interior de Rondônia. Tudo que foi apreendido foi levado para um depósito de Rolim de Moura (RO), e o caso foi comunicado à polícia, para investigação criminal.

Para a coordenação do programa de agrotóxicos da Idaron, a situação se caracteriza como: crime contra a economia e crime contra o meio ambiente.

Em março deste ano, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Ariquemes (RO), a Idaron apreendeu mais de três toneladas de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai.

Os 3,15 mil quilos de pesticidas estavam em um caminhão que saiu de Foz do Iguaçu (PR), camuflados em sacos de adubo, e tinham como destino Rio Crespo (RO).

Depois de apreendido, o produto tóxico foi encaminhado à Polícia Civil para ser submetido a perícia. A carga ilegal foi encaminhada a Porto Velho para armazenamento e, após liberação da Justiça, incineração.

A agência alerta que agrotóxicos contrabandeados causam prejuízos à arrecadação do estado e colocam em risco a saúde de produtores e consumidores.

“Os defensivos agrícolas ilegais não têm segurança e eficácia garantidas por fabricantes, Ministério da Agricultura e Agência Idaron. Ou seja, os riscos à saúde do aplicador, bem como o combate as pragas são altamente imprevisíveis, pois se torna impossível saber o que está dentro das embalagens”, informou em nota.