Paralisação é por conta do atraso na entrega do plano de carreira cargos e salários. Governo informou que a greve pode interromper a negociação do PCCR.
Parte dos servidores da saúde entrou de greve em Porto Velho nesta terça-feira (17). Durante o dia, grupos fizeram manifestos pacíficos na frente do Hospital de Base e João Paulo II.
Nos dois pontos, os servidores levaram carro de som e muitos cruzaram os braços. A categoria afirma que está mantendo os 30% de servidores exigidos por lei nas unidades hospitalares.
Segundo os Sindicatos dos Enfermeiros e dos Servidores Administrativos, a paralisação é por conta do atraso na entrega do plano de carreira cargos e salários do governo na Assembléia Legislativa. Isso deveria ter acontecido até 1° de setembro.
Os representantes dos sindicatos informaram que há uma negociação que já dura um ano. Ressaltaram ainda que as regionais do interior também estão com paralisação.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que repudia o movimento realizado durante a pandemia e que a negociação do plano de carreira cargos e salários já está avançada.
Confira a nota na íntegra:
“A Sesau repudia o movimento grevista em plena pandemia, sem motivo justo. A greve pode interromper negociação do PCCR que já estava avançada.
Sobre o PCCR
O Governo do estado de Rondônia continua trabalhando arduamente para a elaboração e aprovação do PCCR da saúde. Foi contratada uma empresa com Know How para a realização do estudo do mesmo e, apesar do atraso causado por conta da pandemia, a Secretaria de Saúde vai cumprir o cronograma de entrega do produto final aos sindicatos até dia 10 de janeiro de 2021.
Vele lembrar que existe a Lei Federal 173 que proíbe qualquer reajuste salarial, majoração de remunerações e, inclusive, a implantação de PCCR até janeiro de 2022.
O governo de Rondônia entende as necessidades da categoria que sofre há quase duas décadas lutando pelo plano de carreira, tem todo interesse em implantar este PCCR da saúde.”
Deixe seu comentário