Queiroga escapa críticas a Bolsonaro na CPI e se irrita com senadores!

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O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, retornou nesta terça-feira, 08 de junho, à CPI da COVID no Senado. Queiroga foi convocado novamente, após o depoimento da médica infectologista Luana Araújo, realizado na última quarta-feira, 03 de junho. Na CPI, pela segunda vez, Queiroga demonstrou irritação com as perguntas feitas pelos senadores oposicionistas ao Presidente Bolsonaro, acabou deixando escapar críticas a Bolsonaro e depois de perceber as suas falas, recolheu-se e elogiou o Presidente.

 

 

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga, inquirido hoje, terça-feira, na CPI da Covid-19, afirmou que aconselhou por diversas vezes ao Presidente Bolsonaro a importância de se usar máscara e evitar aglomerações. Houve uma mudança de posicionamento do ministro em relação a seu primeiro depoimento na CPI há 21 dias. Estranhamente para a tropa de choque do Governo na CPI, Queiroga manifestou sua insatisfação, indiretamente, a alguns posicionamentos do Presidente, embora, ao perceber, recolheu-se às suas falas.

 

Quanto ao medicamento Hidroxicloroquina, o ministro Queiroga disse não haver eficácia comprovada e que esse tema é motivo de discussão na CONITEC. Queiroga, no auge de seu depoimento à CPI, disse que só a vacina salva da pandemia.

 

Queiroga se irritou com o relator Renan Calheiros e Otto Alencar.



 

Confrontado com o último depoimento de Luana Araújo à CPI, Queiroga novamente se irritou com o senador Randolfe Rodrigues pela pergunta feita sobre ele não ter pedido para nomear Luana, que foi vetado seu nome para a Secretaria do Ministério da Saúde na Presidência da República.

O ministro disse ao senador Randolfe ser ministro da Saúde e não conselheiro e muito menos sensor do Presidente. Queiroga voltou a se irritar, dessa vez com o relator Renan Calheiros que perguntou-lhe porque o presidente não acatou as orientações do ministro em relação ao uso de máscaras e aglomerações. Queiroga disse que, na maioria das vezes, o Presidente usa máscara em reuniões onde ele é convocado.

Em seguida, o ministro agradeceu ter recebido a função de ser ministro de Saúde de seu país num momento único que é o da pandemia mundial causada pelo coronavírus, uma forma de distorcer suas críticas indiretas.

Em relação à Copa América, o ministro disse que não é contra a realização e que os protocolos são seguros e orientou ao Presidente da República.

 

O ministro garantiu a vacina a todos os brasileiros até dezembro e que o Ministério da Saúde disponibilixou o cronograma de execução no sítio eletrônico do órgão federal.

 

 

Fonte: Victoria Bacon

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