A Conmebol anunciou na noite desse sábado o resultado da audiência realizada na sede da entidade, em Luque, no Paraguai. O Tribunal Disciplinar da entidade decidiu manter o River Plate na final da Copa Libertadores, negando o pedido do Grêmio, derrotado pela equipe argentina nas semifinais do torneio.
O técnico Marcelo Gallardo, contudo, não poderá ficar à beira do campo nas duas finais contra o arquirrival Boca Juniors, marcadas para os dias 10 e 24 de novembro, pois foi suspenso por três partidas devido ao descumprimento da pena anterior à semifinal imposta pela Conmebol.
Na última terça-feira, por meio de rádio, Gallardo se comunicou com o banco de reservas do River durante a partida disputada na Arena, além de descer ao vestiário no intervalo.
O treinador estava impedido de se comunicar com elenco e comissão técnica pela reincidência do time em atrasos no retorno ao segundo tempo de partidas válidas pela Libertadores. A punição valerá apenas para competições organizadas pela entidade sul-americana.
Na audiência, o Grêmio pediu a reversão dos pontos na derrota por 2 a 1 para o River Plate, resultado que determinou a eliminação do time gaúcho nas semifinais da Libertadores. A estratégia dos advogados do Grêmio foi responsabilizar o River Plate pelos atos de Marcelo Gallardo.
O Grêmio considera a infração grave e, por isso, entendeu que a reversão dos pontos seria a decisão mais justa a ser tomada pela Conmebol. Os gaúchos também apresentaram documento assinado pelos quatros semifinalistas se comprometendo ao fair play na disputa dos duelos eliminatórios.
Com a eliminação da Libertadores confirmada, o Grêmio agora volta o seu foco para o Campeonato Brasileiro. Com 55 pontos, o time dirigido por Renato Gaúcho ocupa a quinta colocação e busca uma vaga na fase de grupos da Libertadores de 2019.
Fonte:Gazeta Esportiva
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